TEORIA DA AGENDA, REPRESENTAÇÃO E REDES SOCIAIS
Resumo
Há uma crise de representação em nível político, pois as categorias, na filosofia política, não têm mais consistência conceitual para legitimar as práticas democráticas nos atuais cenários das sociedades em rede. O esvaziamento das democracias representativas põe o seguinte problema: A opinião pública conforma-se aos interesses da agenda pautada pela mídia ou, ao contrário, ela mantém um grau de autonomia da vontade dos cidadãos? Ou seja, a representação da vontade dos cidadãos é subjugada à vontade dos atores políticos e da mídia ou a resistência soberana das “multidões” emerge como poder de inalienabilidade da vontade, segundo a teoria da vontade geral de Jean-Jacques Rousseau? Apresentamos, inicialmente, algumas teorias da comunicação com a finalidade de situar a teoria da agenda no contexto dos debates teóricos desta área da comunicação. Em seguida, descrevemos a teoria da agenda, apontando o seu poder explicativo e, ao mesmo tempo, os seus limites. No final, concluímos com a teoria da vontade geral de Rousseau como um conceito relevante para compreender o nosso problema, ou seja, a vontade dos cidadãos articulada em redes sociais representa o poder inalienável da vontade dos cidadãos, para constituir novas democracias para o século XXI.Downloads
Publicado
2014-02-06
Como Citar
Bavaresco, A., Porto, T., & Silva, W. A. (2014). TEORIA DA AGENDA, REPRESENTAÇÃO E REDES SOCIAIS. Revista Helius, 1(1). Recuperado de //helius.uvanet.br/index.php/helius/article/view/15
Edição
Seção
Artigos (Varia)