Análise infinita e estrutura lógica das proposições contingentes segundo Leibniz

Autores

  • Vivianne de Castilho Moreira UFPR

Resumo

Este artigo destina-se a investigar que consequências a tese leibniziana de que a distinção modal entre proposições necessárias e contingentes pode ser tratada em termos da distinção entre análise finita e análise infinita acarreta para a estrutura lógica das proposições contingentes. Veremos que, por força daquela tese, a estrutura de uma proposição contingente ganha contornos muito peculiares, de tal modo que não apenas as condições de verdade desse tipo de proposição, mas mesmo suas condições de sentido envolvem uma série infinita, em que pese a experiência nos dispense de percorrer essa série para compreender aquele sentido. Veremos também que a verdade ou a falsidade de uma proposição contingente se determina por sua comparação com o que sucede efetivamente, sendo que sua contingência não requer e não remete a nenhum pretenso outro mundo possível no qual seu valor de verdade fosse supostamente diferente de seu valor de verdade neste mundo existente.

Biografia do Autor

Vivianne de Castilho Moreira, UFPR

Possui graduação em Ciências Sociais Bacharelado pela Universidade Federal de Goiás (1989), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001). Atualmente é professora da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Metafísica e História da filosofia antiga e moderna. Sua investigação está concentrada em temas de Lógica e Linguagem nas filosofias de Leibniz e de Aristóteles.

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Publicado

2020-09-30

Como Citar

Moreira, V. de C. . (2020). Análise infinita e estrutura lógica das proposições contingentes segundo Leibniz. Revista Helius, 3(1), 4–35. Recuperado de //helius.uvanet.br/index.php/helius/article/view/155

Edição

Seção

Artigos do Dossiê