A gestão política da vida em Foucault

Autores

  • Giovana Carmo Temple UFRB

Palavras-chave:

Corpo, Carne, Biopolítica, Medicina

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar de que maneira o corpo não é um organismo biológico sobre o qual o poder age, uma vez que a tarefa política das relações de poder é a de fabricar um corpo. Veremos como o poder atinge o corpo por meio de estratégias biopolíticas que nos constituem, histórica e culturalmente, como sujeitos. Para tanto, estudaremos as análises que Foucault faz da medicina como uma estratégia biopolítica na aula do dia 26 de fevereiro de 1975 do curso Os anormais. Esta aula nos mostrará os efeitos políticos do poder médico sobre a vida quando a carne e a possessão saem do domínio do poder eclesiástico e passam para o da ciência médica. Nos reportaremos, ainda, à análise da biopolítica e seus efeitos sobre a vida no primeiro volume de História da Sexualidade (1976) e em Nascimento da Biopolítica (2006).

Biografia do Autor

Giovana Carmo Temple, UFRB

Doutora em filosofia pela UFSCar, mestre em Filosofia pela UNESP/Marília, bacharel e licenciada em Filosofia também pela UNESP/Marília. Bacharel em Direito pela UNIVEM. Pós-doutorada pela University of California, Berkeley/ UC-Berkeley, sob supervisão do Professor Hans Sluga. Professora Adjunta da Universidade do Recôncavo da Bahia, com atuação nas áreas de Filosofia Política, Ética e História da Filosofia Contemporânea. Membro permanente da Comissão de Organização do Encontro de Filosofia da Bahia (EFIBA) e do NUPEF-Núcleo de Pesquisa e extensão em Filosofia da UFRB.

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Publicado

2021-03-23

Como Citar

Temple, G. C. (2021). A gestão política da vida em Foucault. Revista Helius, 3(2, fasc. 2), 1228–1249. Recuperado de //helius.uvanet.br/index.php/helius/article/view/177

Edição

Seção

Artigos do Dossiê