Fascinação sedutora: a herança das décadas do cérebro à luz da filosofia de Charles Sanders Peirce
Palavras-chave:
Neurociência, Filosofia, Década do cérebro, Charles Peirce, TecnologiaResumo
O presente trabalho parte do conceito de fascinação sedutora, que aponta para uma tendência à aceitação cega de afirmações acompanhadas de termos que indiquem pesquisas em neurociência, ainda que estas sejam irrelevantes para fundamentar tais afirmações. Discorre sobre as décadas do cérebro nos séculos XX e XXI, com o desenvolvimento da neurociência e da inteligência artificial e sua atual tendência a estabelecer a interface cérebro e máquina. A partir das teorias do Darwinismo Neuronal (EDELMAN, 1995) e do Cérebro Relativístico (NICOLELIS, 2020), são analisados, com base na filosofia de Charles Sanders Peirce, alguns aspectos da neurociência e das ciências da informação que ganham lugar no pensamento e na linguagem de senso comum, apontando para a necessidade de clareza conceitual, observação dos limites epistemológicos das pesquisas nestas áreas e implicações éticas e epistemológicas do fascínio gerado pelo estudo do cérebro e pela tecnologia.Downloads
Publicado
2021-03-23
Como Citar
Aiub, M. (2021). Fascinação sedutora: a herança das décadas do cérebro à luz da filosofia de Charles Sanders Peirce. Revista Helius, 3(2, fasc. 3), 1659–1687. Recuperado de //helius.uvanet.br/index.php/helius/article/view/184
Edição
Seção
Artigos do Dossiê