Naturalização da fenomenologia hermenêutica

Autores

  • Róbson Ramos dos Reis UFSM

Palavras-chave:

Heidegger, Spemann, Efeito organizador, Ontologia da vida, Naturalização da fenomenologia

Resumo

No presente artigo, examino o impacto dos resultados da investigação de Hans Spemann em embriologia experimental na interpretação ontológica da vida animal elaborada por Martin Heidegger. Meu objetivo é mostrar como o fenômeno do efeito organizador é interpretado por Heidegger, no intuito de evidenciar uma diferença ontológica entre órgão e utensílio. A partir dessa diferença, é impedida a concepção dos organismos como máquinas, abrindo caminho para reconhecer a vida orgânica como um modo de ser. Esse caso é exemplar de um esforço de investigação em colaboração entre filosofia e ciência experimental da vida orgânica, podendo ser tomado como um tipo paradigmático de naturalização da fenomenologia hermenêutica.

Biografia do Autor

Róbson Ramos dos Reis, UFSM

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (1985), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Fenomenologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Heidegger, fenomenologia, ontologia, hermenêutica e filosofia alemã, fenomenologia aplicada.

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Publicado

2021-03-23

Como Citar

Reis, R. R. dos. (2021). Naturalização da fenomenologia hermenêutica. Revista Helius, 3(2, fasc. 2), 1048–1087. Recuperado de //helius.uvanet.br/index.php/helius/article/view/189

Edição

Seção

Artigos do Dossiê