A interpretação cognitivista das emoções em Aristóteles

Emotions in Aristotle and the cognitive interpretation

Autores

  • Christiani de Menezes e Silva Universidade Estadual de Londrina

Palavras-chave:

Afecção. Cognição. Dor. Emoção. prazer.

Resumo

Aristóteles tratou em algumas de suas obras sobre o fenômeno das pathe (afecções) procurando esclarecer quando tal noção pode ser entendida como emoções. Para Aristóteles, a faculdade de sentir emoção nos é dada por natureza, e esta é um tipo de pathos que envolve cognição, não a do tipo complexa, mas uma impressão irrefletida que gera certo sentimento. Essa forma de entender a emoção é retomada hoje tanto por William Fortenbaugh como Martha Nussbaum que compreendem que Aristóteles estaria na origem do que seria uma visão “cognitivista” da emoção, ao esclarecer o conteúdo intencional de certo estado mental que, por sua vez, representaria algum estado de coisas no mundo. Neste artigo procuraremos entender como Aristóteles compreende a emoção e se podemos interpretá-la da mesma forma que a emoção contemporânea, como sugerem alguns cognitivistas.

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Publicado

2023-01-14

Como Citar

de Menezes e Silva, C. (2023). A interpretação cognitivista das emoções em Aristóteles: Emotions in Aristotle and the cognitive interpretation. Revista Helius, 4(2), 25–57. Recuperado de //helius.uvanet.br/index.php/helius/article/view/249

Edição

Seção

Artigos (Varia)