Ontologia e cultura

O hip-hop como processo de formação à luz do conceito de Bildung em Hegel

Autores

  • Wécio Pinheiro Araújo Universidade Federal da Paraíba
  • Isla Rebeca de Lima Monteiro Universidade Federal da Paraíba

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar, a partir do conceito hegeliano de Bildung, a questão do hip-hop como processo de formação de um determinado sujeito político na sociedade contemporânea. O ponto de partida está na compreensão crítica do hip-hop como uma cultura que ganha sentido a partir de um ethos de raça e classe, que reflete o processo de formação de um determinado sujeito e como ele se reconhece e é reconhecido na experiência da vida em sociedade. De maneira mais específica, essa linguagem se expressa por meio de quatro elementos fundamentais: o RAP, o DJ, o Break e o Grafite. Conforme é possível constatar nesta exposição, os primeiros resultados da pesquisa permitem iniciar a formulação de uma chave de leitura para pensar o hip-hop não somente como um gênero musical, mas sobretudo como uma forma de indivíduos negros e marginalizados vivenciarem subjetivamente o conteúdo das relações sociais que constituem a experiência política da vida em sociedade, a partir da formação de um sujeito determinado sumariamente por uma identidade de raça e de classe social.

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Publicado

2025-05-12

Como Citar

Pinheiro Araújo , W., & de Lima Monteiro , I. R. (2025). Ontologia e cultura: O hip-hop como processo de formação à luz do conceito de Bildung em Hegel. Revista Helius, 5(2), p. 44–56. Recuperado de //helius.uvanet.br/index.php/helius/article/view/333

Edição

Seção

Artigos (Varia)