A ESCOLA SUBSISTE A UM MUNDO COLONIZADO?

REFLEXÕES FILOSÓFICAS ACERCA DA CONSTRUÇÃO DO SUJEITO POLÍTICO NO CONTEXTO ESCOLAR

Autores

  • Débora dos Santos Góis Gondim UNICAMP
  • Karoline Torres Ferreira Sabry Monroe SME-Fortaleza

Palavras-chave:

Decolonidade, Política, Escola, Pluralidade

Resumo

O texto que se apresenta reflete um dos colapsos da existência humana: a perversidade da ideologia colonial que perpassa pela singularidade, direito e liberdade de seres humanos. Estes escolhidos para serem destituídos de seus corpos, culturas, saberes e humanidade. Á vista disso, consideramos que a escola aparece como um espaço de experiência política no sentido de confirmação da pluralidade humana; de questionamento de práticas de manipulação, perpetuadas por décadas entre as relações humanas; de pensar o mundo sob diversas perspectivas, e de abandonar o caráter simplório formativo da escola, para o de propiciadora de experiências vivas. Nesse sentido, questionar a desumanização pela colonização, racismo e demais formas perversas de exclusão e de estranhamento humano, recai junto a uma reflexão da escola como espaço de ação política. Nossa compreensão, sugere que os saberes docentes também são colonizados necessitando transformar-se em discussões de mundos, ampliando o debate sobre a ação e experiência política do ser humano, visto que consideramos a escola como um dos principais cenários do exercício da decolonialidade.

Biografia do Autor

Débora dos Santos Góis Gondim, UNICAMP

Doutoranda em Educação pela Unicamp - Universidade Estadual de Campinas do Programa de Pós-Graduação em Educação, Linha Educação e Ciências Sociais; Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas, Educação e Sociedade (GPPES). Àreas e temas de pesquisa na área da educação e da sociologia: educação, política, exílio, construção e formação do sujeito social e circulação internacional. Integrante do grupo de pesquisa CENTELHA - Centro de Estudos Políticos e Sociais - IFCE - CE. Professora efetiva da Rede Municipal de Educação de Fortaleza.

Karoline Torres Ferreira Sabry Monroe, SME-Fortaleza

Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Ceará, é professora e coordenadora de Língua Portuguesa em instituições de ensino particulares no estado do Ceará. Atualmente, atua como coordenadora de área de Língua Portuguesa e de Redação do Ensino Fundamental no Colégio Antares e é servidora pública do município de Fortaleza, atuando como Diretora Escolar de um complexo educacional de Ensino Fundamental Anos Iniciais.

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Publicado

2025-11-28

Como Citar

Gondim, D. dos S. G., & Monroe, K. T. F. S. (2025). A ESCOLA SUBSISTE A UM MUNDO COLONIZADO? REFLEXÕES FILOSÓFICAS ACERCA DA CONSTRUÇÃO DO SUJEITO POLÍTICO NO CONTEXTO ESCOLAR. Revista Helius, 6(1). Recuperado de //helius.uvanet.br/index.php/helius/article/view/379

Edição

Seção

Artigos do Dossiê