TÉCNICA GENÉTICA E AUTOCOMPREENSÃO ÉTICA: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DE JÜRGEN HABERMAS
Resumo
Resumo: O objetivo deste artigo é apresentar o argumento de Habermas, desenvolvido no texto “O Futuro da Natureza Humana”, segundo o qual a prática de intervenção genética de aperfeiçoamento mina a distinção entre “aquilo que nasceu naturalmente” e “o que foi fabricado”, distinção que até então constituiu a base de nossa autocompreensão ética enquanto seres humanos que se consideram nascidos em condições de igualdade e de liberdade. Assim, pretende-se discutir: a) como a programação eugênica poderia afetar a autocompreensão da pessoa geneticamente programada, limitando sua autonomia individual e alterando a suposta relação simétrica entre pessoas livres e iguais? b) a partir da perspectiva da transformação ética da espécie, como podemos olhar para o futuro da natureza humana? Que tipo de reflexão poderá reintegrar nossa autocompreensão como seres morais se considerarmos a evolução humana como uma passagem a um pós-humanismo?Palavras-chave: Habermas; eugenia, autocompreensão; ética.Downloads
Publicado
2016-03-31
Como Citar
Batista Guimarães, J. (2016). TÉCNICA GENÉTICA E AUTOCOMPREENSÃO ÉTICA: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DE JÜRGEN HABERMAS. Revista Helius, 1(2). Recuperado de //helius.uvanet.br/index.php/helius/article/view/44
Edição
Seção
Artigos (Varia)